Homofobia internalizada: a captura psicologizante de uma noção sociológica crítica e útil
Hoje, é voz corrente que há homens que, sendo gays, mas não “assumidos”, tornam-se agressivos com os próprios gays, até ao nível de assassiná-los. Estes seriam gays que sofreriam de “homofobia interiorizada” ou “internalizada”, isto é, que levaram a homofobia para dentro de si próprios, internalizando-a e fazendo das ideias homofóbicas suas próprias ideias sobre o que seria a homossexualidade em si mesmo e nos outros: esta representada como um atributo negativo, algo abjeto, a ser rejeitado.
Corpo contra Conceito
por Maria Eugenia Matricardi Uma borboleta branca sobrevoa o vapor úmido, próxima à cachoeira. Uma gota assertiva pode lhe aniquilar a vida, destruir suas asas…
A política sexual em junho de 2016
O massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida, que ganhou repercussão massiva e global, recolocou em pauta o fenômeno da violência letal contra pessoas LGBT…
Mulheres artistas: Berna Reale
O SPW tem o prazer de reapresentar o trabalho da artista paraense Berna Reale. Berna é uma das finalistas do Prêmio Pipa de 2019 pelo…
De Orlando a Santaluz: nota sobre a violência LGBTfóbica no Brasil
A tragédia em que 49 pessoas morreram, em sua maioria latin@s, teve como um de seus efeitos reavivar a questão violência contra pessoas LGBT no Brasil que, de um tempo para cá, tinha perdido visibilidade no debate nacional.
Trabalho sexual, autonomia e feminismo: um debate acirrado no contexto dos Jogos Olímpicos
Um evento organizado pela Marcha das Vadias em meados de junho para discutir prostituição no contexto de mega eventos desatou em guerra e debates acirrados,…
Chega de explorar a opressão LGBT para demonizar o Islã e justificar políticas anti-muçulmanas
Publicado originalmente no Intercept. Disponível em: https://theintercept.com/2016/06/14/chega-de-explorar-a-opressao-lgbt-para-demonizar-o-isla-e-justificar-politicas-anti-muculmanas/ No final dos anos 90, Eric Rudolph – criado na religião católica e afiliado por algum tempo a…

A guerra às drogas também viola corpos
Um dos principais fatores que proporcionaram a ampla aceitação da política de drogas globalizada como está hoje foi o fator moral. Interesses econômicos e políticos estratégicos tiveram influência, mas a criminalização de uma conduta tida, há um pouco mais de um século, como natural, não teria se expandido sem o vigor de um proselitismo moral (NADELMANN, 1990) que imperou no cenário internacional.

Como morre uma mulher? Configurações da violência letal contra mulheres em Pernambuco
Tese de Ana Paula Portella, Como morre uma mulher? Configurações da violência letal contra mulheres em Pernambuco, vencedora “5º Prêmio Internacional de Teses sobre Seguridade…
30 homens estupraram uma menina. E divulgaram o vídeo na internet. Não vamos nos calar
Trinta homens. Trinta homens aparecem em um vídeo estuprando uma menina de 17 anos no Rio de Janeiro. Como se não bastasse, um vídeo do crime foi gravado pelos estupradores e divulgado nas redes sociais. O crime e a forma como foi divulgado, gerou revolta e mais de 800 denúncias no Ministério Público do Rio.