
Revista SUR – Mulheres: Mobilizações, conquistas e entraves
Nas últimas décadas, ocorreram mudanças drásticas no estatuto social das mulheres. A partir da segunda metade do século 20, elas emergiram como uma das maiores forças coletivas do mundo contemporâneo. A entrada em massa das mulheres na força de trabalho do mundo industrial revolucionou os laços sociais tradicionais; o notável incremento da escolaridade feminina, a oferta de anticoncepcionais mais eficazes e o declínio da fecundidade propiciaram a emergência de mobilizações por mais autonomia e mais direitos, em parte bem sucedidas, alcançando mudanças no ordenamento jurídico que possibilitaram que as mulheres se desvencilhassem de inúmeras tutelas legais que as relegavam a um lugar de menoridade civil.

Novos cenários: entre o “estupro coletivo” e a “farsa do estupro” na sociedade em rede
Neste artigo proponho reflexão sobre os impactos da Internet nas relações entre as pessoas, com alguns aparatos estatais e com os movimentos sociais, analisando o
Setembro: retrocessos e resistência na política sexual
Setembro de 2016 iniciou-se sob o governo efetivo de Michel Temer sem que se possa esperar desdobramentos positivos no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, pois as intenções e atos ao longo de sua interinidade, entre maio e agosto, já vinham sinalizando impactos perniciosos nessa seara
Brasil: Aborto em debate na Câmara dos Deputados (2015-2016)
Estudo de Flávia Biroli analisa as condições políticas do debate sobre as proposições em curso na Câmara dos Deputados sobre direitos sexuais e reprodutivos, na
Fórum AWID 2016: BRICs e política sexual
No dia 10 de setembro, o SPW – Sexuality Policy Watch, em colaboração com a CAL – Coalition of African Lesbians, CONECTAS Human Rights, DAWN – Development Alternative with Women for a New Era, organizou uma sessão/oficina intitulada ‘Poderes Emergentes, gênero, sexualidade e direitos humanos” durante o Fórum Awid,

Violência e cuidado em perspectiva – Sexualidade, Saúde e Sociedade: Revista Latino-Americana
O número 23 de Sexualidade, Saúde e Sociedade abre linhas de reflexão sobre aspectos pouco explorados da homofobia em variados contextos, e sobre o lugar
Quebre as gaiolas
As meninas do Pinjra Tod quebraram a gaiola. É o que diz o próprio nome deste grupo de universitárias indianas sediado em Nova Delhi. No ano passado elas começaram a denunciar a discriminação contra as estudantes nos albergues das universidades. Ganharam o coração das mulheres indianas, cada vez mais organizadas na luta contra a violência e contra o preconceito nesta sociedade patriarcal.

As pedagogias do estupro
A despeito de todo o julgamento moral que desencadeou nas redes sociais assim que veio a público por meio da divulgação de um vídeo no Twitter, o caso de estupro coletivo da jovem de 16 anos em uma comunidade do Rio de Janeiro também evidenciou o lugar da internet como mediador de opiniões e sensibilidades em relação ao ideário feminista.
A política sexual em maio de 2016
Enquanto a restauração conservadora prosseguia seu instável curso, dois estupros coletivos suscitaram grande comoção, levando de novo as mulheres às ruas e inevitavelmente mobilizando o
Estupro em potencial – para pensar a cultura do estupro – Por Marcia Tiburi
Publicado originalmente em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/06/estupro-em-potencial-para-pensar-a-cultura-do-estupro/ Atualmente, discute-se se existe ou não algo como uma cultura do estupro. Creio que é uma expressão válida pelos aspectos que