"Slut Walk" ganha versão brasileira

“Slut Walk” ganha versão brasileira

Mulheres e homens levaram cartazes e palavras de ordem a protesto contra a violência de gênero na região central de São Paulo

“Se te vestisses como uma senhora e não como uma puta, não te punhas a jeito para ser violada”

A declaração acima, pronunciada por um agente policial de Toronto, no Canadá, durante uma palestra sobre segurança numa universidade, foi o estopim para a realização de uma série de marchas em cidades de vários países, como Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda e Brasil.

Chamada Slut Walk, ou Marcha das Vagabundas, a manifestação protesta contra a cultura de responsabilizar a vítima por casos de abuso ou estupro. Está sendo considerado o formato mais recente da campanha feminista que procura educar homens (e mulheres) para o respeito ao corpo das mulheres, e que tem como lema “Não significa NÃO”.

No Brasil, a Marcha das Vagabundas foi também uma resposta à “piada” do apresentador Rafinha Bastos (CQC), que durante seus shows de stand up comedy costuma dizer que “homem que estupra mulher feia não merece cadeia, merece um abraço”.

> Nem vadias, nem santas: livres, por Bruna Porvazi

> Viva a Marcha das Vadias! Já a reação a ela…, por Lola Aronovich

> Marcha das Vadias, revista TPM

> O mais importante sobre a ‘Slutwalk’, Blogueiras Feministas

> Marcha das Vadias reúne mulheres no Rio contra a violência sexual, portal G1

> Marcha das Vadias reúne cerca de 1.500 no Rio, portal IG

> Comentário de policial em palestra gera protesto global da ‘marcha das vagabundas’, portal UOL

> Marcha das Vadias: ela é mais importante do que parece, Marie Claire

> Brasil: “Vadias” Marchando País Afora em Imagens, Global Voices em português

> ‘Marcha das vadias’ acontece nesta terça (14/6) em JP, Paraiba.com.br

> Marcha das Vadias arrasta cerca de 200 pessoas no Recife, NE10

> Slut Walk, no blog Our Laundry List