Ao falar de sexualidade no Brasil em 2015, um momento incontornável é, sem dúvida, a passagem de Judith Butler. A filósofa feminista norte-americana em sua primeira visita ao país esteve em Salvador (Bahia) na Conferência Desfazendo Gênero, organizada pelo CUS (Grupo de Pesquisa e Sexualidade da UFBA), quando fez uma conferência no teatro Castro Alves, no dia 05 de setembro. Em seguida esteve em São Paulo para participar do Seminário Queer, Cultura e Subversão das Identidades, realizado pelo SESC Vila Mariana em parceria com a revista Cult.
A presença de Butler no Brasil suscitou encantamentos, críticas e protestos de quem se opõe à “ideologia de gênero”. Haveria muito mais a dizer sobre os conteúdos de suas duas conferências e dos efeitos que elas produziram sobre o debate brasileiro sobre sexualidades, identidades, direitos, exclusão e vulnerabilidades. Está nos nossos planos fazer um balanço dessa passagem muito em breve. Nessa breve nota, porém, nos limitamos a compartilhar artigos sobre a produção teórica de Butler que foram publicados antes, durante e depois da visita.
Essa compilação se inicia com os textos de Carla Rodrigues no blog do IMS (aqui e aqui) e de Lucas Pessoa no blog Ensaios de Gênero;
inclui o número especial da Revista CULT que publica artigos de autoras e autores que participaram do seminário no SESC Vila Mariana;
a entrevista com a filósofa publicada no Suplemento Ilustríssima da Folha de São Paulo;
o artigo de Carolina de Assis no Opera Mundi;
e o comentário crítico de Bruna Malaquias sobre o Seminário Queer, Cultura e Subversão das Identidades.
Para saber sobre a artista Virgínia de Medeiros, cujo trabalho Redobrás ilustra o slide que traz a esse post