O Observatório de Sexualidade e Política (SPW na sigla em inglês) é um fórum global composto de pesquisadoras/es e ativistas de vários países e regiões do mundo. Lançado em 2002 como o Grupo de Trabalho Internacional sobre Sexualidade e Políticas Sociais (IWGSSP na sigla em inglês), o fórum mudou o seu nome em 2006 para Observatório de Sexualidade e Política.
Desde que surgiu, o SPW tem desenvolvido diversas ações: estudos avaliativos sobre as tendências globais em sexualidade, política e políticas de sexualidade; ativismo político; construção de parcerias estratégicas com atores sociais que atuam no campo dos direitos sexuais nas arenas políticas-chave; e publicação de análises das políticas e outros materiais que abordam questões relacionadas às políticas de sexualidade.
O SPW também atua nas arenas políticas globais e em iniciativas relevantes diretamente relacionadas à sexualidade, direitos sexuais e reprodutivos, gênero, ativismo LGBT e HIV/AIDS, contando com dois secretariados: um baseado no Brasil, na Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), e outro nos EUA, na Universidade de Columbia, no Centro de Gênero, Sexualidade e Saúde do Departamento de Ciências Sociomédicas da Escola Mailman de Saúde Pública.
O idioma oficial do SPW é o inglês e, na medida do possível, alguns conteúdos serão disponibilizados em português e espanhol.
Objetivos
Inspirado em iniciativas locais e globais, o SPW tem duas linhas de ação: contribuir para os debates globais relacionados à sexualidade por meio de projetos de pesquisa e análise estratégicas sobre as políticas de sexualidade; e promover vínculos mais efetivos entre iniciativas locais, regionais e globais. Ao longo das últimas décadas, o tema da sexualidade se tornou um ponto focal para a controvérsia política e uma peça-chave para mudanças sociais. Desta forma, temas como a proteção às liberdades sexuais e o aprimoramento do acesso a recursos que promovem a saúde sexual estão entre as preocupações centrais do SPW.
O Observatório pretende avançar em novas formas de pensamento, colaboração e trabalho em rede internacional entre agentes da academia e promotores/as de direitos das comunidades. Procura ainda promover diálogo público de qualidade sobre sexualidade humana, contribuindo para mudanças relevantes em políticas e programas em nível local, regional e internacional.