Caso Anatrella e o silêncio dos “defensores da família”
O que acontece quando um expoente da cruzada antigênero se envolve em escândalos sexuais? Rogério Diniz Junqueira* Monsenhor Tony Anatrella é um nome de…

Compilação sobre a “cura gay”
Juiz do DF ignora recurso do Conselho Federal de Psicologia e mantém decisão sobre ‘cura gay’ – HuffPost Brasil Autora de “cura gay” usou bíblia para…
Paola Paredes: revelando cura-tortura
Num momento em que a justiça brasileira numa decisão inaceitável — que tem sido criticada e contestada tanto no país quanto no mundo — a …

Moralidades, Racionalidades e Políticas Sexuais no Brasil Contemporâneo
Neste artigo, discuto a hipótese de que a emergência da noção de direitos sexuais e a crescente utilização da linguagem dos direitos humanos para consolidar uma ampla agenda de reivindicações relativas aos prazeres, aos corpos e às práticas sexuais significam mais que o mero reconhecimento de que essa dimensão da experiência humana foi alvo da ingerência autoritária do Estado no passado, e de que precisa agora de proteção especial.

Violência e cuidado em perspectiva – Sexualidade, Saúde e Sociedade: Revista Latino-Americana
O número 23 de Sexualidade, Saúde e Sociedade abre linhas de reflexão sobre aspectos pouco explorados da homofobia em variados contextos, e sobre o lugar…
Homofobia internalizada: a captura psicologizante de uma noção sociológica crítica e útil
Hoje, é voz corrente que há homens que, sendo gays, mas não “assumidos”, tornam-se agressivos com os próprios gays, até ao nível de assassiná-los. Estes seriam gays que sofreriam de “homofobia interiorizada” ou “internalizada”, isto é, que levaram a homofobia para dentro de si próprios, internalizando-a e fazendo das ideias homofóbicas suas próprias ideias sobre o que seria a homossexualidade em si mesmo e nos outros: esta representada como um atributo negativo, algo abjeto, a ser rejeitado.
De Orlando a Santaluz: nota sobre a violência LGBTfóbica no Brasil
A tragédia em que 49 pessoas morreram, em sua maioria latin@s, teve como um de seus efeitos reavivar a questão violência contra pessoas LGBT no Brasil que, de um tempo para cá, tinha perdido visibilidade no debate nacional.
Chega de explorar a opressão LGBT para demonizar o Islã e justificar políticas anti-muçulmanas
Publicado originalmente no Intercept. Disponível em: https://theintercept.com/2016/06/14/chega-de-explorar-a-opressao-lgbt-para-demonizar-o-isla-e-justificar-politicas-anti-muculmanas/ No final dos anos 90, Eric Rudolph – criado na religião católica e afiliado por algum tempo a…

Nota pública do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas para América do Sul e da ONU Mulheres Brasil sobre o assassinato de Luana Reis
A ONU Mulheres Brasil e o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) solicitam ao poder público brasileiro a investigação imparcial e com perspectiva de gênero e raça, na elucidação das violências cometidas contra Luana Reis, morta após espancamentos supostamente perpetrados pela Polícia Militar, no início do mês de abril de 2016, na cidade de Ribeirão Preto (SP).
A política sexual em abril de 2016
Paradoxalmente, em abril, enquanto a crise política atingia um ápice com a votação em 17 de abril, o aborto assim como temas mais amplos relativos à saúde e aos direitos reprodutivos das mulheres foram amplamente debatidos na sociedade. Na primeira semana do mês, o Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública do Rio de Janeiro realizou um seminário sobre o direito ao aborto. Alguns dias depois, um Simpósio sobre Aborto legal foi promovido pela Academia Nacional de Medicina em que foram debatidos aspectos relativos à saúde, história, reformas das leis do aborto no mundo, política do aborto no Brasil e aspectos jurídicos.