
Nota pública do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas para América do Sul e da ONU Mulheres Brasil sobre o assassinato de Luana Reis
A ONU Mulheres Brasil e o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) solicitam ao poder público brasileiro a investigação imparcial e com perspectiva de gênero e raça, na elucidação das violências cometidas contra Luana Reis, morta após espancamentos supostamente perpetrados pela Polícia Militar, no início do mês de abril de 2016, na cidade de Ribeirão Preto (SP).
A política sexual em abril de 2016
Paradoxalmente, em abril, enquanto a crise política atingia um ápice com a votação em 17 de abril, o aborto assim como temas mais amplos relativos à saúde e aos direitos reprodutivos das mulheres foram amplamente debatidos na sociedade. Na primeira semana do mês, o Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública do Rio de Janeiro realizou um seminário sobre o direito ao aborto. Alguns dias depois, um Simpósio sobre Aborto legal foi promovido pela Academia Nacional de Medicina em que foram debatidos aspectos relativos à saúde, história, reformas das leis do aborto no mundo, política do aborto no Brasil e aspectos jurídicos.
Mulher morta após abordagem da PM foi espancada, diz IML em Ribeirão
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirma que a mulher supostamente agredida por policiais militares durante uma abordagem em Ribeirão Preto (SP) morreu em decorrência de isquemia cerebral e traumatismo crânio-encefálico causados por espancamento.

Boletim “A epidemia de Zika e as mulheres negras”
As mulheres negras estão muito expostas à zika e às demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, uma vez que as maiores infestações do mosquito acontecem em
Zika e o direito ao aborto: de volta ao fundamental
No final de 2015, o SPW informava que, enquanto ativistas feministas estavam engajadas em esforços para conter regressões legais no Congresso, multidões feministas tomaram as ruas, pela primeira vez em muito tempo, para reivindicar a autonomia reprodutiva das mulheres. Coincidentemente, naquele mesmo período foram publicados pela imprensa as primeiras reportagens sobre a potencial correlação entre uma epidemia descontrolada de Zika vírus e uma alta incidência de bebês com microcefalia nascidos no Nordeste brasileiro.

Artigos e reportagens sobre a epidemia do zika vírus no Brasil e seus efeitos sobre a saúde e os direitos reprodutivos das mulheres
Zika vírus: a biopolítica dos úteros – Débora Diniz – Justificando.com – 10/12/2015 Alta de microcefalia reacende debate sobre aborto legal – Cláudia Collucci –
Microcefalia: a República cala e permite a imolação das grávidas
Fonte: Microcefalia: a República cala e permite a imolação das grávidas – Geledéshttp://www.geledes.org.br/microcefalia-a-republica-cala-e-permite-a-imolacao-das-gravidas/#ixzz3xiIsHvma Como esperado, já que as interdições ao aborto nunca impediram

“Suffragette”: lições do passado, questões do presente
As Sufragistas estreou no Brasil no último dia 24 de dezembro e narra alguns momentos da luta das mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra no início do século XX, a partir da ótica da personagem fictícia Maud Watts (Carey Mulligan).
Aborto legal e seguro como tema da democracia
Imagem: A Ordem foi Estabelecida, Paula Rego por Sonia Corrêa [1] O aborto é decididamente uma questão da democracia ou, para ser mais precisa, de aprimoramento